terça-feira, 28 de dezembro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um om desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
Fernanda Mello
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Pois fica decretado a partir de hoje
que terapeuta é gente também.
Sofre, chora, ama, sente e
às vezes precisa falar.
O olhar atento, o ouvido aberto,
escutando a tristeza do outro,
quando às vezes a tristeza maior
está dentro do seu peito.
Quanto a mim, fico triste,
fico alegre e sinto raiva também.
Sou de carne e osso e quero que
você saiba isto de mim.
E agora que já sabe que sou gente,
quer falar de você pra mim?
(Cyro Martins)
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